quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Síndrome da menininha indefesa

Talvez você ache que o texto a seguir seja destinado apenas as mulheres, mas não, o texto é feito especialmente para os pais, amigos, irmão, maridos e namorados. Vocês não possuem uma boneca de porcelana.

FIGHT LIKE A GIRL

Por que não somos bonecas de porcelanas na beira de um móvel prestes a cair. Não somos um saquinho de purpurina colorida prestes a explodir. Não somos uma taça de cristal.
 


Não nascemos para ser boas o suficiente pra uma causa ou alguém. Nascemos para ser nós mesmas, donas de nossas escolhas, da nossa voz. Mas por vezes vocês nós tiram essa sensação e o direito de sermos nós mesmas. Nossa dura personalidade não é nossa, é TPM. Nós somos uma boneca de porcelana. Nossa raiva, não é nossa, é TPM, pois não há motivos para sentir raiva. Nossas lágrimas não são nossas, é TPM, não há motivo para chorar. Nossa vontade de sumir é nossa, somos loucas e desequilibradas. Magina, deve ser só TPM. É tudo e sempre tudo TPM, nossos fracassos, momentos de raiva, decaídas e alegrias é por sermos mulheres.Somos meninas indefesas, gritando desesperadamente por ajuda, precisamos de um príncipe para nos calar. Não podemos apenas sentir, procuram justificativas.

 O que pedimos é que nos dê a chance de falar, e ouvir o que temos a dizer, nos deixe gritar e nos escute gritar, queremos sentir raiva, felicidade, tristeza, medo e queremos fracassar, mas não por sermos mulheres, mas sim COMO mulheres. Não ache que somos bonecas de porcelana, e que sua palavra vá nos ferir. Não ache que quando explodimos de raiva saia purpurinas coloridas. Somos mulheres, somos humanos e precisamos sim de um ombro para chorar e um ouvido para desabafar, mas precisamos acima de qualquer coisa que nos escutem e já que sentem tão bem quanto nós, sintam o que falamos. Se cairmos, não nos peguem no colo e levante, nos dê sua mão e nos ajude a levantar.

Não somos uma boneca de porcelana. Não nos quebramos fácil e nós sentimos, pensamos e queremos ser nós mesmas.



sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Costumes

Eu me acostumei com seus olhos castanhos
Me acostumei com seus lábios
E com seu sorriso pequeno
Me acostumei com minha cabeça sobre teu peito,
E com suas mãos me fazendo carinho
Me acostumei com sua voz dizendo que ama,
E com a triste maneira com que vai embora
Me acostumei com você voltando,
e com o abraço de saber que denovo você está comigo
 Me acostumei com seu cabelo bagunçado e ainda assim,  acho lindo
A maneira com que você ri, fala,
observa... e parece exagero
Mas até comendo você é lindo

Não me acostumo com a idéia de ter você longe,
e por hora essa é a maior dor que eu posso sentir